A Psicóloga Assistente Técnica na Vara da Família e a Alienação Parental: Uma Análise Profunda

A psicóloga assistente técnica desempenha um papel crucial na Vara da Família, colaborando com o poder judiciário e oferecendo uma visão técnica especializada sobre as questões emocionais e comportamentais dos envolvidos nos processos. Sua atuação é pautada pela ética, pela imparcialidade e pelo compromisso com o bem-estar das crianças e adolescentes envolvidos nos litígios, sempre com foco na defesa de seus direitos. Na Vara da Família, onde questões delicadas como guarda, visitação e alienação parental são discutidas, a psicóloga tem a responsabilidade de fornecer avaliações psicossociais, orientações e pareceres fundamentados.

Quando se trata de alienação parental, o trabalho da psicóloga assistente técnica é ainda mais delicado. A alienação parental ocorre quando um dos genitores tenta manipular ou prejudicar a relação da criança com o outro genitor, com o objetivo de afastá-la emocionalmente. Esse fenômeno pode ter graves consequências para o desenvolvimento psicológico da criança, afetando seu equilíbrio emocional, social e afetivo. Por isso, a psicóloga assistente técnica deve atuar com rigor e sensibilidade para identificar sinais de alienação parental, respeitando sempre a ética profissional e as diretrizes legais.

O papel da psicóloga assistente técnica na alienação parental vai além da simples observação de comportamentos. Ela realiza uma análise minuciosa dos autos, das relações envolvidas, pode conversar com a parte que a contratou, buscando compreender as influências que estão em jogo. A partir dessa análise, a psicóloga elabora um parecer técnico, que pode auxiliar o juiz na tomada de decisões sobre a guarda, convivência familiar e medidas que possam ser necessárias para garantir a saúde emocional da criança. Esse parecer deve ser baseado em evidências, utilizando ferramentas psicológicas adequadas para garantir que o trabalho seja preciso e imparcial.

Além disso, a Psicóloga Assistente Técnica atua também no apoio aos advogados, promovendo uma análise crítica dos laudos periciais apresentados e, se necessário, questionando tecnicamente a qualidade e a validade das conclusões do psicólogo perito. Esse processo de revisão é fundamental para garantir que a decisão judicial seja tomada com base em informações completas e claras, refletindo de forma fiel a realidade das famílias envolvidas.

A psicóloga assistente técnica deve também colaborar com outras partes envolvidas no processo, como o Ministério Público e os advogados das partes, sempre com o intuito de oferecer uma visão técnica que auxilie no esclarecimento de pontos duvidosos e na defesa dos direitos da criança e do adolescente. Esse trabalho integrado contribui para que o processo judicial seja conduzido de forma mais eficaz e justa, garantindo que as necessidades emocionais da criança sejam priorizadas.

Além disso, a atuação da psicóloga assistente técnica na Vara da Família desempenha um papel crucial no esclarecimento de questões relacionadas à alienação parental. A atuação de profissionais capacitados é fundamental para garantir que as avaliações sejam feitas de forma imparcial e com embasamento técnico, evitando que a decisão judicial prejudique o bem-estar da criança. A psicóloga assistente técnica tem a responsabilidade de analisar os laudos periciais e identificar possíveis falhas ou inconsistências, fornecendo uma visão clara e baseada em evidências que orientará a decisão judicial de forma mais justa e assertiva.

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